Discussão sobre a formação da imagem e
interpretação de algumas estruturas cerebrais. Tomografia
Computadorizada (TC) e Ressonância Nuclear Magnética (RNM)
Imagenologia – Raio XPrincípios do Raio X - Ampola
- Voltagem necessária:
- Inerente (vidro do tudo)
- Grades: placa colocada embaixo do paciente
- 1. KV (voltagem)
- 2. mA (corrente)
- 3. T (segundos)
| Grades (filtros): - No disparo do raio X haverá vibração das grades de alumínio deixando passar só as radiações mais importantes. |
Haletos de Prata. Na revelação retira-se os haletos de prata.
Sais de Prata + Raio X = Haletos de Prata
Precauções:
- 1° trimestre de gravidez: RX = Má formações.
- 2° e 3° trimestre de gravidez: RX = Leucemias
- Necrose cutânea (observada da radioterapia)
- Mutações do DNA: Irreversíveis quando quebras 2 pontos; quebra 1 ponto em cada hélice.
Observação:
- Sala do raio X é toda revestida por barita de chumbo.
- Radiações ideais para terapêutica: Y e ß
Processadora:
- Órgãos de Maior Sensibilidade:
- Sensibilidade Intermediária:
- Pouca Sensibilidade:
Imagenologia - TC
| - Tubo de raio X e geradores - Detectores eletrônicos - Cabos - Computadores e console - Mesa de exames |
- 1024x1024
- Cada ponto de captação chama-se PIXEL (2D)
- Cada ponto de captação chama-se VOXEL (3D)
| - AR = - 1000UH - Gordura = - 100UH |
|
HIPODENSO |
| - Água = 0UH - Tecidos Moles = + 70UH |
|
ISODENSO |
| - Sangue Coagulado = + 100UH - Osso = + 1000UH |
|
HIPERDENSO |
Exames envolvendo radiações ionizantes: raio X; Cintilografia;
TC; Mamografia e Angiografia

TC; Mamografia e Angiografia
| Imagem por Tomografia Computadorizada (TC) do crânio: Em branco observamos a cortical óssea enquanto que em cinza o tecido cerebral e em negro consideramos o ar e o líquor. |
||
O contraste não permite a passagem do raio X, logo, não sensibiliza o ECRAN nem mesmo os detectores da TC. São ditos contrastes radiopacos.
- Baritado: sulfato de bário (20%); administrado via oral (esôfago; estômago e duodeno) ou por via retal (enema opaco).
- Iodado: o iodo funciona como o bário, não deixando passar radiação.
- Iônicos: possuem radicais livres (grande risco de reação alérgica). Possuem alta osmolaridade – Diatrizoato de sódio (associa-se Meglumina para tornar-se de média osmolaridade) e baixa osmolaridade – ioxitalomato de sódio.
- Não Iônicos: não possuem radicais livres. Usados em pacientes com história de hipersensibilidade. Muito mais caro.
- Leves: náuseas, vômitos (utilizar Plasil®); urticárias (utilizar corticóides) e Rash cutâneo.
- Moderada: choque hipotensor e broncoespasmo.
- Grave: choque anafilático constituido por edema de glote, parada cardiorespiratória e óbito.
Imagenologia – RNM = MRI
- Ressonância é a troca de energia entre dois sistemas
- Analogia com as antenas de AM-FM – ondas de radiofreqüencia.
- Magnetos: são imãs podendo ser de Baixo Campo: 0,2-0,5T (Tesla = 1000 Gaus); Médio Campo: 0,5-1,0T e Alto Campo: > 1,0T.
- Bobinas: (emissoras e receptoras de radiofreqüência)
- Conjunto de computadores
- Sistema de radiofreqüencia
Imagenologia – RNM
- Não utiliza raio-X
- Não necessita de contraste iodado
- Fornece detalhes anatômicos
- Cortes: coronais, axiais e sagitais
- Angiografia sem contraste intravenoso
Escala de cinzas nos exames por imagem:

- Por que o hidrogênio?
- No repouso o campo magnético esta ausente, o átomo de hidrogênio gira livremente de forma desordenada.
- Quanto é imposto um campo magnético os átomos de hidrogênio se harmonizam girando num mesmo sentido
- A radiofreqüência cria uma energia potencial elevada – no corte da radiofreqüência a energia potencial é liberada e captada pelas bobinas de - radiofreqüência havendo formação da imagem.
- TR: Tempo de Relaxamento – tempo gasto desde o corte da radiofreqüência até o relaxamento dos átomos de hidrogênio.
- TE: Tempo de Echo – energia emitida pelo próton de hidrogênio até seu repouso (ajustável no computador).
- Através dos ajustes de TE e TR formamos as imagens ponderadas em T1 (TE e TR baixo) e T2 (TE e TR longos).
* Num TE longo: a imagem é ponderada em T2 com característica de Hiperintensidade ou Hipersinal.
GORDURA: possui um TR muito curto
- Num TE curto: a gordura terá Hiperintensidade com imagem ponderada em T1
- Num TE longo: a gordura terá Hipointensidade com imagem ponderada em T2
- Cortical Óssea
- Tendões e Ligamentos
- Calcificações
- Ar
- Meniscos
- T1W:
- T2W:
- FLAIR:
- T2 FLAIR:
- T1 FLAIR:
- Gradiente ECHO:
- DIFUSÃO:
- Utiliza-se Gadolínio ligado a quelante – Gd-GPTA.
- Administrado por via intravenosa.
- Age sobre o tempo de T1 aumentando o sinal (hipersinal).
- Concentra-se em tecidos vascularizados.
- Eliminado por via renal.
- Não ocorre fenômenos alérgicos.
- Contra-indicações Absolutas:
- Contra-indicações Relativas:
- Artefatos:
Imagenologia – Comportamento do Sangue nas Doenças Cerebrais
| FASES | TEMPO | Hb | T1W | T2W |
| Hiperaguda | < 12h | Oxi-Hb | Isosinal | Isosinal |
| Aguda | 12-72h | Desoxi-Hb | Isosinal | Hiposinal |
| Subaguda | 3d-1sem. | Meta-Hb | Hipersinal | Hiposinal |
| Crônica (Precoce) |
1sem-Meses | Meta-Hb | Hipersinal | Hiposinal |
| Crônica (Tardia/ Seqüelar) |
> 1 ano | Hemossiderina Ferritina |
Hiposinal | Hiposinal |
| RNM Imagens Ponderadas em T1W Corte Axial |
||
| Imagens ponderadas em T1W Contrastadas |
||
| Imagens ponderadas em T1W – Cortes Coronais |
||
| Imagens ponderadas em T1W – Corte Sagital |
||
| Imagens Ponderadas em T1 – Cortes Sagitais Contrastados |
||
| Imagens ponderadas em T2W – Cortes Axiais |
||
| Imagens de RNM ponderadas em FLAIR (atenuação do sinal do líquido – realce protéico) |
||
| Imagens ponderadas em T2W Corte Coronal |
||
| Imagens de ressonância nuclear magnética obtidas por técnicas de DIFUSÃO Corte Axial. |
||
Nenhum comentário:
Postar um comentário