Estruturas Cerebrais Emocionais
• Sistema Límbico: descrito em 1939. - Principal função: memória.
- Sede das emoções.
- Descrito o circuito de Papez relacionando o hipocampo (memória) com o hipotálamo (através do fórnix e corpos mamilares) e após, para o tálamo, cápsula interna e retorno ao hipocampo.
- Doenças do sistema límbico: desinibição das emoções (raiva, agressividade), apatia, mudança no comportamento sexual e alterações da personalidade.
Sistema Límbico

Técnica de Reconstrução Cerebral em 3D


• Sistema Cardiovascular: via SNA.
• Sistema Endócrino: Psicoendocrinologia.
- Secreções hormonais.
• Sistema Imunológico: Psicoimunologia.
- Reações inflamatórias.
- Atividade medular: síntese celular.

• Doenças cuja etiologia psicológica esta provada:
- Asma brônquica
- Urticárias
- Doenças Infecciosas
- Neoplasias
- Lúpus Eritematoso Sistêmico
- Esclerodermia
• Sigmund Freud:
- 0-1 ano: Fase oral – principal ponto de tensão e gratificação é a boca, língua e lábios (morder e sucção).
- 1-2 anos: Fase anal – o ânus e área vizinha são a maior fonte de interesse. Aquisição de controle voluntário do esfíncter.
- 3-4 anos: fálico-edipiana – foco genital de interesse, estimulação e excitação. O pênis é o órgão de interesse. Masturbação genital é comum. Temor com a perda ou trauma na região genital. Desejo de possuir genitais masculinos (meninas). Complexo de Édipo é universal – desejo do casamento com o membro parental oposto.
• Sigmund Freud:
- 5-6 anos: Fase de latência – inatividade da pulsão sexual, com resolução do complexo de Édipo. Atenta para atividades sociais como deveres escolares, esportes, etc.
- 6-11 anos: Formação do superego – responsável pelo desenvolvimento moral e ético, incluindo a consciência. O id responsável por impulsos sexuais e agressivos (mundo interno vs. mundo externo).
- > 11 anos: Fase genital – estágio final do desenvolvimento sexual – início com a puberdade, capacidade para o orgasmo.
• Jean Piaget: 1896-1980.
- 0-1 ano: Fase sensório-motora – inteligência repousa sobre ações e movimentos. Assimilação e acomodação.
- 2 anos: Permanência do objeto na mente – há busca do objeto escondido.
- 2-7 anos: Fase pré-operatória – aquisição da linguagem egocentrismo, pensamento ilógico e mágico, objetos inanimados estão vivos, punições por maus atos são inevitáveis.
- 7-11 anos: Fase de operações concretas – pensamento lógico, compreensão do relacionamento, compreende o ponto de vista dos outros, idéia de números, volume, extensão e peso.
• > 11 anos: Fase formal – raciocínio com base em hipóteses, dedutivo. Capaz de pensar sobre o próprio pensamento. Capacidade para compreender conceitos e probabilidades. Utiliza dois sistemas de referência simultaneamente.
• É mais fácil definir sexualidade “anormal” do que “normal”.
• O sexo fora do casamento, a masturbação, estimulação de órgãos secundários devem ser considerados “normais”.
• A maior parte do aprendizado sexual na criança ocorre de forma ocasional: os meninos tendem a ser manuseados mais vigorosamente do que as meninas. Os pais tendem a passar maior parte do tempo com seus filhos e não filhas.
• Sexo cerebral, hormônios, comportamento.

• Cicatriz emocional:
- Erro profissional;
- Rejeição da namorada;
- Divórcio difícil;
- Violência sexual;
- Acidente de carro.
• Ficamos “sem palavra” – Bloqueio da Área de Broca.
• Por mais que o cérebro racional queira o emocional bloqueia a ação (“machucado”).
• Le Doux (filho de açougueiro) descobre que o traço do medo é formado no cérebro emocional.
• “Terapia de Exposição”: o estímulo é constantemente dado para modulação da resposta emocional.
• Le Doux e col. concluem que a terapia de exposição ensina o córtex pré-frontal a modular a resposta emocional.
• O traço do medo nunca desaparece.
• Idade: diminuição da adaptação com o meio ambiente – “drive simpático”.
• Transtorno crônico que afeta a vida pessoal de diversas formas: econômica, pessoal, profissional.
• Não há idade preferencial.
• Espectro da doença varia entre a:
- Mania: pressão para falar, agitação motora, humor eufórico ou irritável, desatenção, dificuldade de concentração
- Depressão: tristeza, desinteresse pelas atividades, alteração do peso, alteração do sono, tendência ao suicídio.
• Incluem as alterações normais do humor durante perdas ou outros problemas de ordem emocional.
• Pode ser decorrente do uso de medicamentos para doença física.
• Podem ser devidas a alterações neuroquímicas cerebrais em pessoas geneticamente predispostas.
• Deve-se tratar com alterações dos hábitos diários, atividade física, expor-se ao sol, regularizar o sono, antidepressivos e psicoterapia (buscar a causa).
• Ataques súbitos de ansiedade, recorrentes acompanhados de sintomas físicos e afetivos.
• Desencadeado por um evento traumático.
• Evitação fóbica.
• Doença crônica: não há cura definitiva – “cicatriz no cérebro emocional”.
• Alvo: adolescentes e adultos jovens.
• Atuar com antidepressivos, ansiolíticos associado a terapia comportamental a longo prazo.
• Obsessão é um pensamento intrusivo. Compulsão é um comportamento consciente.
• A obsessão aumenta a ansiedade enquanto que a compulsão a diminui.
• Os quadros variam quanto a intensidade.
• Incluem: rituais de lavagem, verificações, crenças sobre seus temores, podem estar associadas a depressões e ansiedades.
• Terapia com drogas e psicoterapia comportamental. Como última alternativa a neurocirurgia.
• Caracteriza-se por um medo intenso, irracional de estar sendo observado por outras pessoas.
• O paciente acredita que possa fazer algo que gere uma sensação de vergonha e ou humilhação, levando a esquiva.
• Esta presente sintomas do pânico e ansiedade generalizada.
• Pode apresentar-se de forma generalizada (90%) ou restrita a uma ou duas circunstâncias (10%).
• Há menor rendimento na escola ou trabalho, problemas nos relacionamentos, alcoolismo, depressão e risco de suicídio.
• O indivíduo deve ter vivenciado um estresse emocional de tal magnitude, que seria traumático para qualquer indivíduo.
• Catástrofes, agressão física, estupro, sérios acidentes (automóvel, incêndio, suicídios).
- O indivíduo revive o trauma durante a vigília.
- Evitação da lembrança do trauma.
- Hiperexcitação persistente.
- Anestesia emocional.
- Sentimento de culpa, rejeição e humilhação.
• Considerada a síndrome mais estudada na infância.
• A criança apresenta desatenção, hiperatividade e impulsividade.
• Origem genética ? Lesão cerebral ? Neurotransmissores (noradrenalina e dopamina) ?
• Nível anormal de excitação e uma fraca habilidade em lidar com as emoções.
• Vão mal na escola, possuem dificuldade no aprendizado.
• Desejam chamar atenção, possuem uma péssima auto-imagem, freqüentemente possuem irmãos mais velhos.
• Comprometimento em reconhecer palavras na ausência de déficits de inteligência ou de memória (7 anos de idade).
• Transtorno da leitura: “dislexias”, “leitura invertida”, “deficiência do aprendizado”, “alexia”.
• O termo “dislexia” antigamente representava deficiência na leitura, na orientação direita-esquerda incluindo déficits de fala e linguagem.
• Origem genética (?).
• Maior incidência: crianças epilépticas e portadoras de paralisia cerebral com inteligência normal.
• Possuem menor capacidade de concentração (TDA??).
• Desnutrição (?).
• Omissões ou adições de palavras na leitura oral.
• Leitura lenta.
• Invertem as letras na hora da leitura.
• Ficam ansiosas, sentindo-se humilhadas.
• Diagnóstico psicopedagógico:
- Teste de ortografia padronizado;
- Avaliação da linguagem oral;
- Cópia de desenhos;
- Adequação ao uso do lápis.
- Terapêutica (Samuel Orton): domínio das unidades fonéticas simples seguida de combinações das mesmas em palavras e frases.
• EMDR: dessensibilização e reprocessamento pelo movimento ocular.
- Qualquer outro estímulo é válido.
- Semelhança com o sono REM.
- Privada da sua carga disfuncional “límbica” a memória perde sua potência.

encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso e a diversão, o pesar,
o ressentimento, o desânimo e a lamentação. E por isso, de
uma maneira especial, adquirimos sabedoria e conhecimento...
... E pelo mesmo órgão tornamo-nos loucos e delirantes, e medos
e terrores nos assombram... Todas estas coisas suportamos do
encéfalo, quando não esta sadio...
Hipócrates, Acerca das Doenças Sagradas
(Século IX A.C.).
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