A Terapia Osteopática Manipulativa na Cefaléia Cervicogênica
RESUMO
Objetivo: Descrever a utilização da Terapia Osteopática Manipulativa
(TOM) nos sinais e sintomas de uma paciente com quadro de Cefaléia
Cervicogênica. Métodos: Tratou-se de um estudo de caso, realizado nos
meses de março e abril de 2006, no Núcleo de Atenção Médica Integrada
(NAMI) em Fortaleza. Paciente 49 anos, sexo feminino apresentou-se com
queixa principal de cervicalgia associada à cefaléia fronto-orbitária
esquerda. Ao exame físico, apresentou alterações posturais e
cinético-funcionais em região cérvico-occipital, edema palpebral à
esquerda, tontura, fotofobia e insônia. O estudo radiológico da coluna
cervical demonstrou retificação da lordose cervical fisiológica
(incidência perfil) e rotação das segunda e terceira vértebras cervicais
à direita (incidência ântero-posterior).
O protocolo de tratamento constou de Técnicas Osteopáticas destinadas às
partes moles e Técnica de Manipulação da Cervical Alta. Resultados: O
estudo goniométrico realizado durante a avaliação e ao término do
tratamento, respectivamente, evidenciou 90º e 120º do arco de
flexo-extensão, 20º e 37º de inclinação lateral direita, 38º e 45º de
inclinação lateral esquerda, 45º e 85º de rotação cervical à direita e
30º e 85º de rotação à esquerda. O estudo radiológico demonstrou o
restabelecimento da lordose fisiológica cervical e o realinhamento dos
processos espinhosos cervical. No tocante à clínica, a paciente
apresentou melhora das restrições cinético-funcionais em região
cérvico-occipital, melhora da qualidade do sono e aumento do intervalo
entre as crises de cefaléia.
Conclusão: Com base nos resultados obtidos, verificou-se que a TOM foi
efetiva na redução dos sinais e sintomas da paciente objeto do estudo.
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