Alimentar uma criança doente não é uma tarefa nada fácil. As crianças
nessa situação perdem o apetite e não tem disposição para comer, seu
humor também torna-se alterado o que agrava a dificuldade em
alimentá-las.
Mas não é preciso que os pais se preocupem com essa situação, pois,
as crianças geralmente se recuperam rapidamente das doenças e retornam
aos hábitos normais de alimentação. O que é preciso fazer é deixar que a
criança decida o que está com vontade de comer, é sempre bom lembrar
que assim como os adultos, elas terão as mesmas vontades e isso deve ser
respeitado com uma dose de bom senso.
É normal que em casos de resfriados as crianças prefiram limonada sem
gelo, chocolate ou sopas. Em situações de dor de garganta sem relação a
viroses a procura é por sorvetes, pudins e doces gelados. E, em
situações relacionadas a estômago é provável que não queiram nada, mas assim que houver sinais de melhora, costumam pedir bolachas ou torradas.
Em algumas situações de doenças, desconforto e mal estar às crianças
rejeitam até mesmo o consumo de líquido, o que não deve ser evitado. O
consumo de líquidos, principalmente de água pura, é de grande
importância para manter as crianças hidratadas, portanto, a pequena
quantidade que for consumida é considerada de grande relevância.
Quando precisar dar medicamentos existem algumas dicas para facilitar:
1. Se for recém nascido use um bico de mamadeira e com um conta gotas
dentro do bico pingue o remédio ou utilize direto o conta gotas
pingando atrás dos lábios ou na garganta do bebê, esta técnica é ótima
de ser usada quando ele estiver com fome.
2. Para crianças pequenas utilize seringa (sem agulha) para espirrar o
remédio na boca da criança, mas não esqueça de fervê-la após cada
aplicação do remédio para que os germes não se instalem na seringa e
prolonguem a doença, cancelando o efeito do remédio.
3. No caso das crianças maiores, a aceitabilidade de remédios
gelados é melhor, mas quando reclamarem do gosto pode ser misturado com
algum alimento de sabor agradável para facilitar a administração, mas nunca deixe de explicar que ela está tomando um remédio e não um doce.
Aconselha-se sempre que os medicamentos sejam guardados longe do
alcance das crianças e que todo remédio só deverá ser ministrado sob a
orientação e prescrição médica.
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