Esta condição pode acometer ambos os sexos, porém é mais frequente em indivíduos que sofrem de enxaqueca. Este distúrbio é ocasionado por problemas no gerenciamento das sensações dolorosas no cérebro, com os neurotransmissores interpretando, erroneamente, a sensação de prazer como sensação dolorosa.
Esta desordem resulta de um desequilíbrio químico, sendo que sua causa pode residir em um estilo de vida pouco saudável. Costuma surgir cerca de três minutos antes do orgasmo, evoluindo progressivamente, alcançando o pico de dor durante o orgasmo, persistindo nas horas posteriores.
Fatores que colaboram para o desenvolvimento desta condição é o estresse, a qualidade do sono, a alimentação e o equilíbrio hormonal.
No ano de 1988, a International Headache Society definiu critérios operacionais para o diagnóstico de todas as cefaleias, incluindo a cefaleia orgástica. Os critérios são os seguintes:
- É precipitada pela excitação sexual;
- Inicialmente é bilateral;
- É prevenida ou minimizada quando findada a excitação sexual antes do orgasmo;
- Não está ligada a nenhum distúrbio intracraniano, como o aneurisma.
Com relação ao uso de fármacos, este deve ser feito com cautela, em curto prazo, para que o paciente não se acostumar com o medicamento, fazendo com que o mesmo não cause mais efeito. Dentre estes fármacos estão ergotamina e indometacina, que devem ser ingeridos entre uma ou duas horas antes do ato sexual. Quando a condição persiste, propanolol ou diltiazem podem ser opções, devendo ser utilizados por algumas semanas.
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