
Sua produção ocorre, em maiores níveis, durante a gestação, mas também no período pós-parto (puerpério) em consequência de pressões psicológicas e físicas ou drogas utilizadas, bem como durante o período de amamentação.
A junção da gravidez, estrogênios e aleitamento, é a influencia mais significativa sobre a secreção de prolactina. Durante o período gestacional, a secreção desse hormônio aumenta em até 20 vezes o nível plasmático normal. Sua secreção também é mais elevada durante a noite e quando associada a situações estressantes. Ainda não se conhece ao certo o significado funcional dos elevados níveis plasmáticos de prolactina nesses casos.
O início da atuação da PRL ocorre por meio de uma ligação desta a um receptor presente na membrana plasmática. Alguns efeitos comportamentais desse hormônio foram citados, dentre elas encontra-se a inibição da libido no ser humano e, nos animais, estimulação do comportamento protetor dos pais com os filhotes.
A quantificação desse hormônio no plasma sanguíneo é amplamente utilizada na prática médica para:
- Avaliar galactorréia;
- Detectar tumores hipofisários secretores de PRL;
- Detectar hiperprolactinemia no puerpério;
- Avaliação de infertilidade feminina;
- Amenorréia secundária;
- Oligomenorréia;
- Impotência masculina;
- Ginecomastia;
- Hipogonadismo masculino.
Até 100 ng/mL de PRL é considerado normal. Valores acima de 200 ng/mL é sugestivo de tumor secretor de prolactina, embora prolactenemia normal não afaste a possibilidade da existência desse tumor.
Existem alguns fármacos responsáveis por elevar os níveis plasmáticos de PRL, dentre eles encontram-se:
- Estrogênios;
- Anti-hipertensivos;
- Fenotiazinas;
- Anti-depressivos tricíclicos;
- Haloperidol;
- Meti – Dopa;
- Butirofenonas;
- Cimetidina;
- Reserpina.
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