A progesterona, ao contrário do estrogênio, não exerce atividade sobre a determinação das características sexuais femininas. A atividade da progesterona é preparar o útero para uma possível gestação, recebendo o óvulo fecundado e estimulando a produção de leite.
A progesterona foi a base do desenvolvimento de anticoncepcionais
orais, e, combinados com estrógenos, promove a inibição da ovulação,
prevenindo a maturidade folicular, pois inibe a secreção de
gonadotropinas pela hipófise.
Ela é fundamental nos processos de menstruação, fecundação, transporte e implantação do óvulo fertilizado, manutenção da gravidez e lactação.
Síntese e secreção
A progesterona é produzida pelo corpo lúteo,
sob estímulo da HGC (gonadotrofina coriônica) 15 dias após a ovulação e
é liberada na segunda faze do ciclo menstrual, preparando o útero e o
corpo da mulher para uma possível gestação, pois é um hormônio
diretamente relacionado com a reprodução.
Gravidez
A progesterona é diretamente responsável pela manutenção e sustentação do feto no útero, estimulando, durante as primeiras duas semanas de gestação, as glândulas da trompa de Falópio e endométrio
secretarem nutrientes essenciais para o zigoto. As contrações uterinas
são inibidas para evitar que o feto seja expulso, pois bloqueia a
produção de prostaglandinas e diminui a sensibilidade à ocitocina.
A progesterona também tem efeito sobre a amamentação, pois as bolsas alveolares das glândulas mamárias
ficam maiores e formam um epitélio secretor, aumentando a capacidade de
secretar leite pela deposição de nutrientes nas células. Ajuda a
prevenir a rejeição corpo da mãe ao feto e estimula a eliminação de gás
carbônico produzido pela mãe durante a gestação, que é maior nesta
época.
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