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domingo, 4 de dezembro de 2011

Sistema Ciculatório 1


Sistema Circulatório 

Conceito

O sistema circulatório é controlado pelo coração que bombeia sangue para todo o corpo através de uma rede de vasos.
O sangue transporta oxigênio e substâncias essenciais para todos os tecidos e remove produtos residuais desses tecidos.

Divisão

Sistema sangüíneo: são representados pelos vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares) e o coração.
Sistema linfático: formado pelos vasos condutores de linfa (capilares linfáticos, vasos linfáticos e troncos linfáticos) e por órgãos linfóides (linfonodos e tonsilas).
Órgãos hemopoiéticos: representados pela medula óssea e pelos órgãos linfóides (baço e timo).

Função

Levam material nutritivo e oxigênio às células

Sistema Sangüíneo

Coração
É um órgão muscular, que funciona como uma bomba contrátil-propulsora. Ela impulsiona o sangue através dos vasos sangüíneos para várias partes do corpo.
O lado direito do coração recebe o sangue desoxigenado do corpo (baixa taxa de oxigênio) e bombeia para os pulmões, enquanto o lado esquerdo recebe o sangue oxigenado dos pulmões e o bombeia para o interior da artéria aorta, para distribuição ao corpo.
Estrutura do coração
O tecido muscular que forma o coração é de tecido especial - tecido muscular estriado cardíaco denominado de miocárdio. Internamente existe uma camada chamada endocárdio e externamente há uma serosa revestindo-o, denominada epicárdio ou pericárdio visceral.
Cavidade
A cavidade do coração é subdividida em quatro câmaras (2 átrios e 2 ventrículos) e entre átrios e ventrículos existem orifícios denominados de valvas.
Peso do coração: no homem varia de 280 a 340g, na mulher, de 230 a 280g.
Forma
O coração tem a forma aproximada de um cone, apresentando uma base que corresponde à área ocupada pelos átrios direito e esquerdo e pelas raízes dos grandes vasos da base do coração, um ápice (formado pelo ventrículo esquerdo) e 3 faces uma anterior (esternocostal), uma inferior (diafragmática) e o dorso (posterior).
Faces
Face ESTERNOCOSTAL - é formada principalmente pelo átrio direito e ventrículo direito, separados por um sulco denominado sulco coronário.
Face DIAFRAGMÁTICA - é formada pelos ventrículos direito e esquerdo separados pelo sulco interventricular anterior e posterior.
Face POSTERIOR - é formada pelos átrios e parte do ventrículo esquerdo.
Situação
O coração fica situado na cavidade torácica, atrás do osso esterno, acima do músculo diafragma sobre o qual em parte repousa, no espaço compreendido entre os dois pulmões denominado mediastino. Tanto o coração como as raízes dos grandes vasos ocupam o pericárdio que está localizado no mediastino médio.
Mediastino
É um compartimento localizado na região mediana da cavidade torácica e é dividido em superior e inferior.
No mediastino superior localizam-se as seguintes estruturas:
Timo - Traquéia
Grandes veias - Esôfago
Grandes artérias - Ducto torácico.
O mediastino inferior é dividido em mediastino médio (coração e pericárdio), o mediastino anterior e o posterior.
Pericárdio
É um saco seroso de parede dupla que envolve o coração e as raízes dos grandes vasos, que está localizado no mediastino médio, posteriormente ao corpo do esterno. O pericárdio é constituído de 2 partes : uma espessa lâmina externa composta por tecido fibroso denso, denominado de pericárdio fibroso, e um saco interno de parede dupla composto de uma membrana transparente chamada de pericárdio seroso.
Pericárdio Fibroso
É um saco externo, resistente, cuja função é proteger o coração um superenchimento repentino. Seu ápice é perfurado pela aorta, tronco pulmonar e veia cava superior.
Pericárdio Seroso
É constituído por 2 lâminas: uma lâmina parietal é unida a face interna do pericárdio fibroso e é tão intimamente aderente a ela que são difíceis de separar. A lâmina visceral é refletida sobre o coração onde ela forma o epicárdio, a camada externa da parede do coração.
Irrigação
É formado por um agrupamento de artérias e veias dispostos em forma de anel, ao nível do sulco atrioventricular. O suprimento arterial do coração é fornecido pelas artérias coronárias direita e esquerda, que se originam da aorta, e as veias cardíacas (PARVA, MAGNA e MÉDIA) que desembocam no seio coronário são responsáveis pela drenagem venosa. Se for obstruída a circulação coronária, dá-se o infarto do miocárdio.

Câmaras cardíacas

ÁTRIO DIREITO
Nele desembocam as veias cavas superior e inferior. O interior do AD é dividido em 2 partes por uma saliência vertical, a crista terminal, que corresponde a um sulco exterior, o sulco terminal.
As cristas paralelas que surgem a partir da crista terminal constituem os músculos pectinados. A parte do AD situada posteriormente à saliência apresenta paredes lisas e recebe as veias cavas superior e inferior e o seio coronário. A abertura da VCS é isenta de qualquer valva. As aberturas da VCI e do seio coronário são guarnecidas de valvas rudimentares.
A parede póstero-medial do AD é formado pelo septo atrial. No septo existe uma depressão rasa denominada de fossa oval, a margem superior da fossa chama-se de limbo da fossa oval.
O óstio atrioventricular direito ou óstio tricúspide é protegido pela valva atrioventricular direita. O óstio do seio coronário abre-se entre o óstio da VCI e o óstio tricúspide.
VENTRÍCULO DIREITO
A cavidade do ventrículo é triangular. O VD comunica-se com o AD através do óstio atrioventricular direito que é protegido pela valva atrioventricular direita.
A parede do VD apresenta três cúspides, denominadas de septal, posterior e anterior. Tanto no VD como no VE encontraremos as mesmas estruturas como por exemplo : nas margens e superfícies ventriculares das cúspides estão conectadas a pequenas projeções musculares sobre a parede ventricular, denominadas músculos papilares e um grande número de cordões tendinosos, além de feixes musculares denominados de trabéculas cárneas.
ÁTRIO ESQUERDO
O AE juntamente com sua aurícula está situado atrás do AD e forma a maior parte da base do coração. Está separado do VD pelo sulco coronário. Observaremos os 4 óstios das veias pulmonares as quais desembocam no AE e são isentas de valvas, o interior do AE é liso.
VENTRÍCULO ESQUERDO
O VE tem formato cônico e o mesmo comunica-se com o AE através do óstio atrioventricular esquerdo, e com a artéria aorta através do óstio aórtico que está protegido pela valva aórtica a qual é constituída por três válvulas semilunares (são lâminas de tecido conjuntivo em forma de bolso, com o fundo voltado para o ventrículo e a abertura voltada para a luz da artéria).
A valva atrioventricular esquerda ou valva bicúspide ou ainda válvula mitral reveste o óstio atrioventricular esquerdo apresentando duas cúspides, uma anterior e outra posterior. As paredes do VE são 3 vezes mais espessas que as do VD.
Inervação do coração
O coração é inervado por fibras simpáticas e parassimpáticas do sistema nervoso autônomo, através dos plexos cardíacos.
Movimentos cardíacos
Para o coração realizar sua função de bombeamento de sangue, ele efetua movimentos de contração e relaxamento da musculatura de suas câmaras, denominados de sístole e diástole, respectivamente.
DIÁSTOLE
inicia com o enchimento dos átrios com sangue proveniente das veias cavas superior e inferior e veias pulmonares ocorrendo a abertura das válvulas atrioventriculares, ocasionando o enchimento passivo de sangue para os ventrículos.
SÍSTOLE
Com a contração ventricular, as válvulas sigmóides - aórtica e pulmonar - abrem-se permitindo a passagem do sangue dos ventrículos para a aorta e para as artérias pulmonares, respectivamente.
Sistema de condução elétrica do coração:
A freqüência dos batimentos cardíacos é controlada por este sistema. Dele depende que o coração contraia-se entre 60 a 80 vezes por minuto no adulto e 130 no recém-nascido e que mantenha um ritmo. O sistema de condução elétrica do coração é constituído pelo nódulo sinusal ou nó sinoatrial que é composto por células peculiares de estriações longitudinais de 2 cm de comprimento e 2 mm de largura, situado entre o átrio e a VCS ao nível do sulco terminal, onde se iniciam os impulsos elétricos responsáveis pela contração cardíaca. Posteriormente, estimula-se o nódulo atrioventricular ou nó atrioventricular, seguindo-se o feixe de His e seus ramos direito e esquerdo.

TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Circulação pulmonar ou pequena circulação
O sangue que entra no AD passa para o VD de onde é bombeado através das artérias pulmonares e daí para os capilares pulmonares. Depois de sofrer a hematose, o sangue oxigenado retorna ao AE através das veias pulmonares. É uma circulação coração-pulmão-coração.
Circulação sistêmica ou grande circulação
Do AE, o sangue oxigenado flui para o VE, de onde é bombeado através da artéria aorta e seus vários ramos, e daí aos capilares de todas as regiões do corpo, retornando ao coração (pelo AD) com sangue venoso através das veias cavas superior e inferior. É uma circulação coração-tecido-coração.
OBS. Volume do sangue corporal : cerca de 5 litros. Capacidade de cada câmara cardíaca : 60 a 70 ml.
Circulação colateral
São comunicações denominadas anastomoses existente entre artérias ou veias entre si. É um mecanismo de defesa do organismo, para irrigar ou drenar determinado território quando há obstrução de artérias ou veias de relativo calibre.
Circulação portal
É quando uma veia se interpõe entre duas redes de capilares. Ex. Circulação portal-hepática, provida de uma rede capilar no intestino e outra rede de capilares sinusóides no fígado, ficando a veia porta interposta entre as duas redes.

VASOS SANGÜÍNEOS

Tipos de vasos sangüíneos:
ARTÉRIAS
São tubos cilindróides, elásticos, nos quais o sangue circula centrifugamente em relação ao coração, ou seja, são vasos que conduzem o sangue do coração para os capilares.
Ramos
a) Ramos terminais
Quando a artéria divide-se em ramos e o tronco principal deixa de existir por causa desta divisão, os ramos são denominados de terminais. Ex. artéria braquial ao nível do cotovelo bifurca-se em duas outras - artérias radial e ulnar.
b) Ramos colaterais
É quando a artéria emite ramos e o tronco de origem continua a existir. E quando o ramo colateral forma um ângulo obtuso, recebe o nome de ramo recorrente, e neste caso, o sangue circula em direção oposta àquela da artéria de origem.

Classificação

Quanto ao tamanho do seu calibre, as artérias podem ser classificadas em:
a) Artérias de grande calibre - quando têm o diâmetro interno acima de 7 mm. Ex. Aorta - 30 mm.
b)Artérias de médio calibre - têm o calibre entre 2,5 a 7 mm.
c) Artérias de pequeno calibre - são arteríolas com menos de 0,5 mm.

Estrutura

a) TÚNICA INTERNA ou Camada interna: é um revestimento interno constituído de células endoteliais apoiando-se em uma fina camada de tecido conjuntivo, externamente a esta encontra-se a membrana elástica interna, formada por fibras elásticas.
b) TÚNICA MÉDIA ou Camada média: compõe-se de camadas de fibras musculares lisas e tecido elástico, dispostos alternadamente em rede fibrosa.
c) TÚNICA EXTERNA ou Adventícia: é constituída por tecido conjuntivo fibroso de considerável resistência e de algumas fibras elásticas.

Situação

a) Superficiais: em geral são originadas de artérias musculares e se direcionam para a pele.
b) Profundas: a maioria das artérias são profundas. Quando acompanhadas de veias e nervos o conjunto recebe o nome de feixe vásculo-nervoso.

VEIAS

São tubos nos quais o sangue circula centripetamente em relação ao coração, ou seja, são vasos que conduzem o sangue a partir dos capilares para o coração.
Classificam-se também quanto ao tamanho em grande, médio e pequeno calibre. O número de veias é maior que o das artérias. Geralmente há duas veias acompanhando uma artéria.
Elas se classificam em superficiais e profundas, sendo que as veias superficiais são subcutâneas, visíveis, mais calibrosas nos membros e no pescoço.
Veias comunicantes : são veias que comunicam as veias superficiais com as veias profundas.

Válvulas venosas

A presença de válvulas é uma das principais características das veias, são delicadas pregas membranosas da camada ou túnica interna da veia, em forma de bolso, presente na maioria das veias de pequeno e médio calibre.
Função
Orienta a direção da corrente sangüínea, permitindo sua circulação apenas na direção do coração e impedindo o seu refluxo.
OBS. A força do bombeamento cardíaco diminui à medida que o sangue passa por vasos de calibre cada vez menores e sobretudo nos capilares. Nas veias, a tensão e a velocidade do sangue são menores que nas artérias. Um dos mais importantes fatores do retorno do sangue venoso ao coração é a contração muscular, que comprime as veias e impulsiona o sangue nelas contido. A insuficiência de muitas válvulas de uma mesma veia provoca sua dilatação e conseqüente estase sangüínea formando as varizes.

CAPILARES SANGÜÍNEOS

São vasos microscópicos, interpostos entre artérias e veias. Neles se processam as trocas entre o sangue e os tecidos e são formados apenas por uma camada endotelial.

VASOS DA BASE DO CORAÇÃO

Os vasos através dos quais o sangue chega ou sai do coração, têm suas raízes situadas na base deste órgão. No átrio direito desembocam a veia cava superior e a veia cava inferior.
Veia cava superior
É uma grande veia que drena o sangue da cabeça, pescoço, membros superiores e parede torácica, ou seja, estruturas localizadas acima do diafragma ( exceto os pulmões e o coração). Com cerca de 7 cm de comprimento este vaso entra no AD verticalmente pela face superior. A VCS localiza-se no mediastino superior e é formada pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda.
Veia braquiocefálica direita
Esta veia curta, quase vertical, forma-se posteriormente à extremidade medial da clavícula, pela união das veias jugular interna e subclávia direitas.
Veia braquiocefálica esquerda
Esta grande veia forma-se posteriormente à articulação esternoclavicular esquerda pela união das veias jugular interna e subclávia esquerdas.
Veia cava inferior
Penetra pela parte inferior do AD, formada a partir da união das veias Ilíacas comuns.
No átrio esquerdo desembocam as veias pulmonares em número de quatro.
Veias pulmonares
As veias pulmonares saem de cada pulmão levando sangue oxigenado para o AE.
Do ventrículo direito sai o tronco pulmonar, que após curto trajeto bifurca-se em artérias pulmonares direita e esquerda, para os respectivos pulmões.
Artéria pulmonar direita
Ao sair do VD localiza-se à direita e atrás da artéria aorta ascendente e VCS, para entrar na raiz do pulmão direito.
Artéria pulmonar esquerda
Sai do VD e entra na raiz do pulmão esquerdo. Esta artéria é mais curta e menos calibrosa que a direita, está ligada ao arco aórtico pelo ligamento arterial, remanescente fibroso do ducto arterial.
Do ventrículo esquerdo sai a artéria aorta, que se dirige para cima e depois para trás e para a esquerda, formando assim o arco aórtico.
Artéria aorta
É a maior artéria do corpo humano. A aorta torácica divide-se em : aorta ascendente, arco aórtico e aorta descendente.
Aorta ascendente
Inicia na base do VE, seguindo para cima e para diante e origina dois ramos : Artérias coronárias direita e esquerda.
Artéria coronária direita
Tem origem no seio aórtico anterior direito e corre para diante, entre o tronco pulmonar e a aurícula, desce no sulco coronário e emite ramos irrigando principalmente o AD, VD e parte do nódulo AS e do nódulo AV através dos seus ramos marginal e interventricular posterior, que se anastomosa com a artéria coronária esquerda.
Artéria coronária esquerda
Tem origem no seio aórtico esquerdo, posteriormente à artéria pulmonar e corre entre ela e a aurícula esquerda, é mais calibrosa e sua área de irrigação é maior, nutrindo principalmente o AE, VE, nódulo SA e AV através dos seus ramos interventricular anterior e o circunflexo.
Arco aórtico
Está localizado no mediastino superior, é a continuação curva da aorta ascendente, seguindo posteriormente e para a esquerda terminando com a aorta descendente.
Ramos do arco aórtico Tronco arterial braquiocefálico
É o primeiro e maior dos três ramos deste arco, localiza-se atrás do manúbrio do esterno, no plano mediano, anterior à traquéia, subindo pelo lado direito da traquéia e da articulação esternoclavicular direita onde divide-se em artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita.
Artéria carótida comum esquerda
Origina-se do arco aórtico à esquerda do tronco braquiocefálico e dirige-se para o pescoço, à esquerda da traquéia.
Artéria subclávia esquerda
Origina-se do arco aórtico, sobe lateralmente a traquéia e esôfago para entrar na raiz do pescoço.
Aorta descendente
É a parte torácica da artéria aorta, inicia ao nível de T4 até T12, passando pelo hiato aórtico do diafragma e continua com a aorta abdominal.

SISTEMA LINFÁTICO

É um sistema formado por vasos e órgãos linfóides e nele circula a linfa, sendo um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxilia o sistema venoso. É formado pelos vasos condutores de linfa. Ex. Capilares, vasos e troncos linfáticos, além dos órgãos linfóides.

LINFA

É um fluido aquoso claro coletado pelos capilares linfáticos a partir do compartimento de fluido intersticial (espaços intercelulares) em vários tecidos, o excesso desse fluido é filtrado através dos linfonodos e retorna à corrente sangüínea.
Capilares linfáticos: São pequenos vasos que drenam a linfa dos tecidos e são, por sua vez drenados pelos vasos linfáticos. São mais calibrosos que os capilares sangüíneos sendo extremamente abundantes na pele e nas mucosas.
Vasos linfáticos: Possuem válvulas, drenam a linfa que segue para o tronco linfático. Apresentam aspecto semelhante ao de um colar de pérolas, devido às suas numerosas válvulas. Os vasos linfáticos que conduzem a linfa para os linfonodos são chamados de vasos linfáticos aferentes, enquanto aqueles que deixam um linfonodo são chamados de vasos linfáticos eferentes. Os vasos linfáticos superficiais estão localizados na pele drenando para os vasos linfáticos profundos.
Vasos linfáticos profundos: Estão localizados na fáscia profunda entre os músculos e a fáscia superficial.
Troncos linfáticos: São vasos linfáticos maiores, que unem-se para formar ductos linfáticos.
Ductos linfáticos: São formados pela união de vários troncos linfáticos e dividem-se em ducto linfático direito e ducto torácico.
Ducto linfático direito
1. T.L. Jugular interno: que acompanha a veia jugular interna do pescoço.
2. T.L. Subclávio direito : acompanha a veia subclávia na raiz do membro superior direito.
3. T.L. Broncomediastinal: que termina isolada ou juntamente, próximo do ângulo de confluência das veias jugular interna e subclávia direitas.
Ducto torácico
Inicia ao nível do abdome como um saco dilatado, a cisterna do quilo. Atravessa o hiato aórtico no diafragma indo até a raiz do pescoço, onde recebe os troncos linfáticos jugular esquerdo, subclávio esquerdo e broncomediastinal.
O ducto torácico é o maior tronco linfático, pois o mesmo drena a linfa do corpo inteiro exceto L:
1) do lado direito da cabeça e pescoço
2) membro superior direito
3) metade direita da cavidade torácica ( ducto linfático direito)
Geralmente o ducto torácico desemboca na junção da veia jugular interna com a veia subclávia, do lado esquerdo.
A cisterna do quilo é um saco dilatado na extremidade inferior do ducto torácico dentro do qual drenam os troncos linfáticos intestinal e lombar.
OBS: Os vasos linfáticos estão ausentes no sistema nervoso central, na medula óssea, nos músculos esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que os reveste) e em estruturas avasculares.

LINFONODOS

São compostos de pequenas massas de tecido linfático arranjadas ao longo do trajeto dos vasos e são estruturas achatadas, ovais ou em forma de rim que podem ser palpadas quando estão aumentadas, que se interpõem no trajeto dos vasos linfáticos e agem como uma barreira ou filtro contra a penetração na corrente circulatória de microorganismos, toxinas ou substâncias estranhas ao organismo.
São elementos de defesa imunitária e erradicação de processos infecciosos, pois produzem linfócitos e macrófagos. Os linfonodos geralmente localizam-se no pescoço e nas cavidades torácica, abdominal e pélvica. Como reação a uma inflamação, o linfonodo pode intumescer-se e tornar-se doloroso, fenômeno conhecido como gânglio infartado com o nome vulgar de íngua.
OBS: O fluxo da linfa é relativamente lento durante os períodos de inatividade de uma área ou órgão. A atividade muscular provoca o aparecimento de fluxo mais rápido e regular e este fluxo aumenta durante o peristaltismo e também com o aumento dos movimentos respiratórios, não sendo influenciado pelo aumento da pressão arterial.
FUNÇÕES
Drenagem do fluido tissular
Absorção e transporte de gordura: os pequenos capilares linfáticos chamados quilíferos, que drenam o intestino, contêm considerável quantidade de gordura após uma refeição gordurosa. A linfa cremosa chamada de quilo é levada para o ducto torácico para a veia subclávia esquerda.
Mecanismo de defesa do corpo: produzem anticorpos, os quais são conduzidos para a corrente sangüínea.
ÓRGÃOS LINFÓIDES
Baço
É um grande órgão vascular linfático, situado no lado esquerdo da cavidade abdominal, junto ao diafragma, ao nível das 9o, 10o, 11o costelas. Apresenta duas faces, uma relacionada com o diafragma - face diafragmática - e outra relacionada com as vísceras abdominais - face visceral. Nesta verifica-se a presença de uma fenda - o hilo do baço, onde penetram vasos e nervos. O baço é irrigado pela artéria esplênica e a drenagem venosa se realiza pela veia esplênica.
Timo
É um órgão linfóide, achatado, bilobulado de coloração rósea, formado por uma massa irregular, situado em parte no tórax e em parte na porção inferior do pescoço. A porção torácica fica atrás do esterno e a porção cervical anteriormente e dos lados da traquéia. O timo cresce após o nascimento até atingir seu maior tamanho na puberdade. A seguir, começa a regredir, sendo grande parte de sua substância substituída por tecido adiposo e fibroso, não desaparecendo totalmente. Sua função durante o princípio da vida no desenvolvimento das funções imunológicas (produção de linfócitos).

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