Conceitos Gerais



- História Pregressa
- Raio X
- Apresentação Clínica
- Coloração de escarros e líquidos corporais
Defesa Pulmonar




Barreira AR-SANGUE










Patologia





- Circunstâncias de vida dos pacientes;
- Conhecimento da curva epidêmica e surtos comunitários;
- Importante conhecer o contexto no qual a doença foi adquirida;
- Estação do ano e localização geográfica são preditivos na etiologia;
- Idade e Co-morbidade
- Situações especiais:




- Mycoplasma pneumoniae
- Streptococcus pneumoniae
- Haemophilus influenzae
- Staphylococcus aureus
- Vírus:



- Fungos:


- Pseudomonas aeruginosa
- Staphylococcus aureus

- Haemophilus influenzae
- Streptococcus pneumoniae
- Mycobacterium tuberculosis
Manifestações Clínicas
- Pneumonias Comunitárias:
Pneumonia Típica: sugestivo de Streptococcus pneumoniae ou Haemophilus influenzae




- Pneumonia Atípica: sugestivo de Streptococcus pneumoniae ou Mycoplasma pneumoniae ; Vírus Sarampo, Varicela-Zoster, Citomegalovírus.




- Infiltrados pulmonares recentes ou progressivos
- Secreções traqueobrônquicas purulentas
- Febres e Leucocitoses (inespecífico): podendo ser causada por intubação traqueal e doenças preexistentes.
- Difícil diagnosticar: possibilidades de ICC, SARA, Toxicidade ao oxigênio, Atelectasia.

- Aspiração de conteúdo gástrico: pneumonia química + dispnéia aguda + sibilância com hipoxemia + infiltrados visíveis ao raio X.
- 75% dos casos os abscessos pulmonares simulam tuberculose: tosse, dispnéia, calafrios, febre alta, sudorese noturna, escarro tinto de sangue e dor torácica pleurítica.
Diagnóstico

- RX de tórax: observar infiltrados pulmonares, avaliar extensão da infecção pulmonar, acometimento pleural e cavitações pulmonares.
- RX pode estar normal caso não haja resposta inflamatória (estágios iniciais).
- Utilização da TC pode ser útil na acurácia diagnóstica.
- Maioria dos patógenos causam lesões focais, em caso de distribuição multicêntrica sugerir infecção hematogênica.
- Cavitações:



- Principal exame na avaliação do paciente com pneumonia bacteriana aguda.
- Problema: contaminação do escarro por microorganismos que não estão causando a doença.
- Coleta mais fidedigna: aspiração transtraqueal (ATT), punção pulmonar transtorácica e escovado protegido por meio de broncoscopia.
- Coloração de Gram (anaeróbios) e BAAR (Micobacterioses).
- Em pacientes cujo escarro é difícil de se obter estimular com nebulizador ou solução salina 3%.




Fases Evolutivas





Fase de congestão e edema. Vasos dilatados com abundantes hemácias e alvéolos preenchidos por plasma

Fase de hepatização vermelha. Paredes alveolares com vasos congestos e luzes alveolares preenchidas por plasma, fibrina, hemácias e leucócitos

Fase de hepatização cinzenta. Alvéolos preenchidos por abundantes leucócitos, predominantemente neutrófilos

Fase de resolução do processo. Retração e lise do conteúdo alveolar, iniciando a recuperação do aspecto normal








Aspecto macroscópico de pneumonia bacteriana do tipo broncopneumonia necrosante e hemorrágica. Há ampla necrose do tecido pulmonar, o qual torna-se castanho escuro, extremamente friável ao manuseio.

Aspecto macroscópico de pneumonia bacteriana do tipo broncopneumonia, confluente. As lesões são amplas e mal delimitadas comprometendo grande extensão do tecido. A coloração amarelo-acinzentada indica o predomínio de lesões em fase de hepatização cinzenta.

Aspecto macroscópico, ao corte, de lobo pulmonar com múltiplas lesões por pneumonia bacteriana do tipo broncopneumonia. As lesões caracterizam-se por nódulos vermelho-escuro (fase de hepatização vermelha) de diâmetros variáveis e mal delimitados.

Aspecto macroscópico de pneumonia bacteriana do tipo broncopneumonia, confluente e abscedante. As lesões, predominantemente em fase de hepatização cinzenta, por vezes contêm área de necrose e cavitação (seta). Compare o aspecto denso (consolidação) das lesões, com o aspecto "esponjoso" das áreas de tecido pulmonar preservado.

- Caso haja impossibilidade de Raio X, GRAM, iniciar terapia empírica:
- Deve atingir Streptococcus pneumoniae
- Produção de ß-lactamase é um grande problema na escolha da terapia.
- Escolha da terapêutica deve-se basear nos padrões de resistências locais:





- Raio X de Tórax; GRAM; BAAR; Cultura do Escarro
- Penicilinas e Cefalosporinas
- Vancomicinas (no caso de resistência às penicilinas)
- Paciente na UTI: Macrolídeo ou Fluoroquinolona recente + Aminoglicosídeo.
- Doenças pulmonares estruturais: ß-lactâmicos anti-Pseudomonas + Macrolídeo (Fluoroquinolonas) + Aminoglicosídeo.
- Abscessos Pulmonares ou Pneumonia de Aspiração: seguir mesma terapêutica > 6 semanas.

- Freqüentemente causada por bacilos gram negativos entéricos aeróbios, Pseudomonas ou Staphylococcus.
- Vancomicina no caso de resistência a Penicilinas (S. aureus).
- Fluoroquinolonas (Ciprofloxacina) ou Imipeném em caso de Pseudomonas.
- Combinações: ß-lactâmicos + Fluoroquinolonas ou ß-lactâmicos + Aminoglicosídeos.
- Amantadina: prevenção viral (Influenza A) e Aciclovir (IV).
Complicações

- Pericardites
- Meningites
- Abscessos Cerebrais
- Abscessos Hepáticos
- Abscessos Renais ou Ósseos
- Septicemia – Choque Séptico – CIVD - Óbito
- Pleurites
- Derrames
- Empiema e Abscesso Pulmonar
Prevenções






- Posição semi-reclinada.
- Aspirações freqüentes principalmente acima do cuff.
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