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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Câncer de testículos

O câncer de testículo pode causar um aumento do tamanho do testículo ou o surgimento de um ou mais nódulos duros no escroto, que podem ser dolorosos.
O nódulo é crescente e algumas vezes, rompem-se vasos sangüíneos no seu interior, resultando em uma massa que cresce subitamente causando dor intensa.
Exames de sangue podem ser utilizados tanto na investigação do câncer quanto no controle do tratamento. A cirurgia para retirada do tumor pode ser realizada com o paciente submetido a uma anestesia local, e inicialmente todo o testículo onde se encontra o tumor é retirado.
Quando o tumor se encontra em apenas um testículo o indivíduo mantêm a produção de hormônios masculinos e permanece fértil.
Existem quatro tipos de câncer que podem se desenvolver nos testículos: o seminoma, o teratoma, o carcinoma embrionário e o coriocarcinoma.

Os sintomas de câncer no testículo são:
  • Dor ao apalpar o testículo;
  • Aumento do tamanho ou do peso do testículo afetado;
  • Aumento do tamanho das mamas e da sensibilidade dos mamilos;
  • Endurecimento ou amolecimento do testículo;
  • Presença de nódulos duros, mas indolores, do tamanho aproximado de uma ervilha;
  • Dor no baixo ventre;
  • Dificuldade urinária;
  • Urina com sangue.
Nem sempre o câncer no testículo causa dor, principalmente no início da doença. Por isso, o importante é observar atentamente os testículos, se são simétricos e se têm a mesma textura ou não. Recomenda-se que o auto-exame testicular seja feito logo após o banho morno, quando a pele que envolve os testículos está mais maleável.
Caso o indivíduo note alguma alteração, deve marcar uma consulta com um urologista para que este faça o rastreamento do câncer no testículo.
É preciso que todo o homem saiba que nem sempre o câncer no testículo causa dor. A dor está presente, principalmente, nos casos em que a doença está numa fase mais avançada e outros órgãos são afetados, assim como o gânglios linfáticos do organismo.
Quando a doença encontra-se numa fase inicial seu sintoma característico não é a dor, mas sim a presença de nódulos de pequeno tamanho, duros e indolores.
A dor no testículo pode ser causada por outras doenças como infecções e traumatismos. Mas, se estes problemas não forem solucionados e a dor no testículo persistir por mais de 10 dias, o indivíduo deve voltar ao médico, pois existe a suspeita de que seja um câncer no testículo. A dor pode atingir a região do baixo ventre e ser inespecífica (onde o paciente não sabe dizer exatamente onde é), mas que de vez em quando faz-se sentir.
Caso haja a suspeita de câncer no testículo, o médico deverá pedir exames que possam comprovar a doença e orientar o paciente e mostrar as opções de tratamento que ele possui.
Dependendo da evolução da doença, o câncer no testículo pode matar. Se ele já tiver sido diagnosticado tardiamente e houver metástase pelo corpo, as chances de cura da doença diminuem e a sua mortalidade aumenta. Nos casos em que o câncer no testículo é descoberto precocemente, as chances de cura são maiores. Contudo, o paciente pode morrer devido a complicações na cirurgia para a retirada do testículo e não propriamente do câncer.
Uma das complicações mais vistas durante a cirurgia é a alergia à anestesia, que pode levar ao choque anafilático e parada cardíaca culminando na morte do paciente. Outras complicações possíveis seriam a sepsemia e a perda de grande volume de sangue durante a cirurgia.
O câncer no testículo pode matar, principalmente se o paciente não seguir as recomendações do médico e não fizer o tratamento adequadamente. Assim, o câncer pode espalhar-se pelo organismo e comprometer o funcionamento de diversos órgãos.
O exame preventivo do câncer testicular pode ser realizado a cada 2 ou 3 anos. O câncer de testículo é o câncer mais comum em homens entre 15 e 35 anos e geralmente tem cura, especialmente quando é detectado precocemente.
Este exame é feito por apalpação e inspeção, e pode ser feito pelo próprio assim como acontece na apalpação da mama nas mulheres.
Durante a apalpação o homem deve procurar alterações, nódulos ou crescimentos anormais.
Quando descoberto precocemente, o câncer no testículo tem cura, pois seu tratamento é quase sempre eficaz. O câncer no testículo pode ter cura mesmo nos casos em que a doença só foi diagnosticada numa fase mais avançada, embora neste caso seja necessário mais tempo de tratamento.
Na fase inicial o médico oncologista deverá optar por usar somente a quimioterapia, que consiste no uso de medicamentos que vão tentar impedir a replicação das células doentes, evitando o crescimento do tumor. Se esta forma de tratamento não for bem aceita e o tumor continuar crescendo será recomendado que o paciente faça também radioterapia.
Se com estas terapias o tumor continuar crescendo, as chances dele criar metástases serão maiores e então o médico poderá optar por fazer a retirada do testículo afetado através de uma cirurgia.
Após esse passo, o médico poderá colocar uma prótese, uma espécie de bolinha no interior do testículo para que a estética não fique prejudicada.
O tratamento inicial do câncer de testículo se restringe a remoção cirúrgica de todo o testículo afetado, e pode incluir a radioterapia assim como a cirurgia.
Algumas vezes os linfonodos abdominais também são removidos porque este câncer tende a espalhar-se para essas estruturas.
O tratamento pode incluir a radioterapia assim como a cirurgia, especialmente no caso de um seminoma.
O câncer de testículo disseminado frequentemente é curado com uma combinação de cirurgia e quimioterapia, e o prognóstico depende do tipo e da extensão do tumor.
O testículo que não apresenta tumor não é removido, e o paciente mantém assim as concentrações adequadas de hormônios masculinos e permanece fértil.



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