O câncer de testículo pode causar um aumento do tamanho do testículo
ou o surgimento de um ou mais nódulos duros no escroto, que podem ser
dolorosos.
O nódulo é crescente e algumas vezes, rompem-se vasos
sangüíneos no seu interior, resultando em uma massa que
cresce subitamente causando dor intensa.
Exames de sangue podem
ser utilizados tanto na investigação do câncer quanto no controle do
tratamento. A cirurgia para retirada do tumor pode ser realizada com o
paciente submetido a uma anestesia local, e inicialmente todo o
testículo onde se encontra o tumor é retirado.
Quando o tumor se encontra em apenas um testículo o indivíduo mantêm a produção de hormônios masculinos e permanece fértil.
Existem
quatro tipos de câncer que podem se desenvolver nos testículos: o
seminoma, o teratoma, o carcinoma embrionário e o coriocarcinoma.
Os sintomas de câncer no testículo são:
- Dor ao apalpar o testículo;
- Aumento do tamanho ou do peso do testículo afetado;
- Aumento do tamanho das mamas e da sensibilidade dos mamilos;
- Endurecimento ou amolecimento do testículo;
- Presença de nódulos duros, mas indolores, do tamanho aproximado de uma ervilha;
- Dor no baixo ventre;
- Dificuldade urinária;
- Urina com sangue.
Nem
sempre o câncer no testículo causa dor, principalmente no início da
doença. Por isso, o importante é observar atentamente os testículos, se
são simétricos e se têm a mesma textura ou não. Recomenda-se que o
auto-exame testicular seja feito logo após o banho morno, quando a pele
que envolve os testículos está mais maleável.
Caso o indivíduo
note alguma alteração, deve marcar uma consulta com um urologista para
que este faça o rastreamento do câncer no testículo.
É preciso que todo o homem saiba que nem sempre o câncer no testículo
causa dor. A dor está presente, principalmente, nos casos em que a
doença está numa fase mais avançada e outros órgãos são afetados, assim
como o gânglios linfáticos do organismo.
Quando a doença
encontra-se numa fase inicial seu sintoma característico não é a dor,
mas sim a presença de nódulos de pequeno tamanho, duros e indolores.
A
dor no testículo pode ser causada por outras doenças como infecções e
traumatismos. Mas, se estes problemas não forem solucionados e a dor no
testículo persistir por mais de 10 dias, o indivíduo deve voltar ao
médico, pois existe a suspeita de que seja um câncer no testículo. A dor
pode atingir a região do baixo ventre e ser inespecífica (onde o
paciente não sabe dizer exatamente onde é), mas que de vez em quando
faz-se sentir.
Caso haja a suspeita de câncer no testículo, o
médico deverá pedir exames que possam comprovar a doença e orientar o
paciente e mostrar as opções de tratamento que ele possui.
Dependendo da evolução da doença, o câncer no testículo
pode matar. Se ele já tiver sido diagnosticado tardiamente e houver
metástase pelo corpo, as chances de cura da doença diminuem e a sua
mortalidade aumenta. Nos casos em que o câncer no testículo é descoberto
precocemente, as chances de cura são maiores. Contudo, o paciente pode
morrer devido a complicações na cirurgia para a retirada do testículo e
não propriamente do câncer.
Uma das complicações mais vistas
durante a cirurgia é a alergia à anestesia, que pode levar ao choque
anafilático e parada cardíaca culminando na morte do paciente. Outras
complicações possíveis seriam a sepsemia e a perda de grande volume de
sangue durante a cirurgia.
O câncer no testículo pode matar,
principalmente se o paciente não seguir as recomendações do médico e não
fizer o tratamento adequadamente. Assim, o câncer pode espalhar-se pelo
organismo e comprometer o funcionamento de diversos órgãos.
O exame preventivo do câncer testicular pode ser realizado a cada 2 ou 3 anos. O câncer de testículo é o câncer mais comum em homens entre 15 e 35 anos e geralmente tem cura, especialmente quando é detectado precocemente.
Este
exame é feito por apalpação e inspeção, e pode ser feito pelo próprio
assim como acontece na apalpação da mama nas mulheres.
Durante a apalpação o homem deve procurar alterações, nódulos ou crescimentos anormais.
Quando descoberto precocemente, o câncer no testículo
tem cura, pois seu tratamento é quase sempre eficaz. O câncer no
testículo pode ter cura mesmo nos casos em que a doença só foi
diagnosticada numa fase mais avançada, embora neste caso seja necessário
mais tempo de tratamento.
Na fase inicial o médico oncologista
deverá optar por usar somente a quimioterapia, que consiste no uso de
medicamentos que vão tentar impedir a replicação das células doentes,
evitando o crescimento do tumor. Se esta forma de tratamento não for bem
aceita e o tumor continuar crescendo será recomendado que o paciente
faça também radioterapia.
Se com estas terapias o tumor continuar
crescendo, as chances dele criar metástases serão maiores e então o
médico poderá optar por fazer a retirada do testículo afetado através de
uma cirurgia.
Após esse passo, o médico poderá colocar uma
prótese, uma espécie de bolinha no interior do testículo para que a
estética não fique prejudicada.
O tratamento inicial do câncer de testículo se restringe a remoção
cirúrgica de todo o testículo afetado, e pode incluir a radioterapia
assim como a cirurgia.
Algumas vezes os linfonodos abdominais também são removidos porque este câncer tende a espalhar-se para essas estruturas.
O tratamento pode incluir a radioterapia assim como a cirurgia, especialmente no caso de um seminoma.
O
câncer de testículo disseminado frequentemente é curado com uma
combinação de cirurgia e quimioterapia, e o prognóstico depende do tipo e
da extensão do tumor.
O testículo que não apresenta tumor não é
removido, e o paciente mantém assim as concentrações adequadas de
hormônios masculinos e permanece fértil.
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