A intoxicação ocorre quando uma substância entra em contato com um organismo e provoca uma série de efeitos adversos, afetando a homeostase dele, rompendo o equilíbrio orgânico.
Quando algum organismo é intoxicado, para que seja feita a desintoxicação e o estudo
do caso, é necessário saber qual a substância que provocou a
intoxicação, qual organismo foi intoxicado e a quantidade de substância
que o organismo teve contato.
Tipos de intoxicação
Qualquer substância, quando ingerida em excesso causa um tipo de reação de intoxicação no organismo.
Intoxicação por medicamentos
Os medicamentos, quando ingeridos em dose superior à recomendada pelo
médico ou até mesmo não prescritos, podem causar vários tipos de reação
em um organismo, variando de leves alergias até a morte.
Intoxicação Alimentar
A Intoxicação Alimentar ou Gastrintestinal
é causada geralmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados
pela falta de cuidados de higiene no manuseio, preparo ou armazenamento.
Mas também pode ser causada pelo uso inadequado de pesticidas e agrotóxicos nos alimentos ou pela ingestão de substâncias venenosas presentes em alguns cogumelos e peixes despropositadamente.
As bactérias são os agentes mais comuns de contaminação, no entanto é possível também que haja contaminação por vírus, parasitas e toxinas. As bactérias mais comuns são a Salmonella e os Estafilococos. Essas contaminações frequentemente ocorrem pelo contato dos alimentos com ratos, baratas e moscas, devido ao mau estocamento.
A contaminação por Salmonela é bastante comum, pois a
bactéria se desenvolve em carnes enquanto os animais ainda estão vivos,
e as fezes destes animais contaminam o solo e a água, transmitindo
assim a bactéria para outros animais. A carne contaminada pela Salmonela
não apresenta diferença visual nem de sabor da carne não contaminada,
por isso a intoxicação é tão comum. Para evitar a intoxicação
recomenda-se o cozimento da carne por completo, pois a alta temperatura
mata as bactérias. A Salmonela pode aparecer também na clara dos ovos
usadas sem cozimentos no preparo de alguns alimentos e coberturas de
bolo.
O Estafilococos está presente em mucosas e ferimentos cutâneos
humanos. Se a pessoa que prepara o alimento estiver com um ferimento e o
alimento não for cozido a uma temperatura superior a 60º por no mínimo
meia hora, é possível haver a contaminação do alimento. Na verdade, o
que causa da intoxicação não é a bactéria, e sim a toxina
que a mesma produz. Presunto, carnes defumadas, maionese, sorvetes e
doces industrializados têm grandes possibilidades de apresentar a
bactéria, pois os conservantes destes alimentos não exterminam completamente os micróbios.
A infecção alimentar geralmente apresenta um quadro de cólicas
abdominais, diarréia, vômito, náuseas, fraqueza e dor de cabeça. A
maioria dos casos de infecção alimentar poderia ser facilmente evitada
tomando-se os devidos cuidados higiênicos na preparação, manipulação e
armazenamento dos alimentos. Bastante comuns e geralmente não graves, os
casos de infecção alimentar costumam durar dois dias entre aparecimento
e cura, no entanto podem apresentar formas graves que levam até a
morte.
O diagnóstico é dado por exames de fezes,
sangue e pela observação de um fragmento do alimento causador da
intoxicação. Essa observação é chamada de cultura, leva-se um fragmento
deste alimento para um laboratório e observa-se quais os níveis de
proliferação e o tipo dos microorganismos presentes e responsáveis pela
infecção.
O melhor método de prevenir a intoxicação alimentar é
cuidar bem da higiene. Lavar as mãos com frequência, lavar bem os
alimentos, cozinhá-los bem e mantê-los refrigerados evita com eficácia o
aparecimento de microorganismos responsáveis pelas intoxicações.
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