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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Acidente Vascular Encefálico (AVE)

O acidente vascular encefálico, ou derrame cerebral como é popularmente conhecido, acontece quando o cérebro deixa de ser irrigado pelo sangue, que normalmente deveria abastecer todo o encéfalo com oxigênio e glicose, causando assim, a perda da funcionalidade das células de tecido nervoso conhecidas como neurônios. É importante lembrar que o AVE também pode atingir a medula espinhal, o cerebelo e o tronco encefálico.
Trata-se de um mal súbito que pode ser classificado em duas categorias. AVE hemorrágico e AVE isquêmico. No primeiro caso, embora menos comum, ocorre uma hemorragia (causada pela ruptura de um vaso sangüíneo intracraniano) no local atingido que leva à formação de um coágulo, vindo a afetar esta ou aquela função cerebral. Já no AVE isquêmico o que acontece é a ausência de irrigação (graças à obstrução de um vaso sangüíneo) de determinada região cerebral, causando, desta forma, morte do tecido cerebral.
Em relação aos sintomas, os mais freqüentes são:
- Fraqueza para movimentar um dos braços ou uma das pernas, ou dificuldade para sorrir.
- Distúrbios visuais como a cegueira de um dos olhos ou de ambos temporariamente.
- Dificuldades para falar, ou seja, a pessoa fala frases sem sentido ou tem de fazer muito esforço para dizer o que pensa, ou, ainda, para entender o que está sendo dito por outrem.
- Dor de cabeça intensa sem motivo aparente.
- Perda de equilíbrio.
- Alteração da sensibilidade e vertigens muitas vezes associadas a náuseas ou vômito.
Os fatores que contribuem para esta doença são: a hipertensão arterial, doenças cardíacas, etilismo (consumo elevado de álcool), tabagismo, níveis alterados de colesterol, obesidade e diabetes.
Nos dias atuais existem drogas capazes de evitar a morte de pacientes acometidos por esta doença e de dissolver os coágulos que ela pode ocasionar, restabelecendo uma circulação normal rapidamente.
O pronto atendimento é crucial, pois estas drogas, para funcionarem adequadamente, devem ser ministradas num prazo máximo de três horas depois do início do ataque.
A reabilitação deve começar ainda no hospital e deve durar o tempo que for necessário. Quando, por exemplo, houver um distúrbio na fala é necessário o acompanhamento de um fonoaudiólogo, já no caso de distúrbios como o de atenção, o paciente pode ser reabilitado com tratamentos neuropsicológicos.
Como para cada paciente é utilizado um determinado tipo de tratamento há situações em que é indicado o acompanhamento de um fisioterapeuta ou de um profissional que auxilie o paciente a praticar equitação ou atividades físicas dentro da água.

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